Metodista/São Bernardo x UnC/Concórdia

Célia jogadora experiente da Metodista (Metodista/Mônica Rodrigues)

A Metodista/São Bernardo consegue chegar à final da Liga Nacional feminina de handebol desde 2006. De lá para cá, só foi derrotada uma vez: em 2013, quando foi batida pelo Concórdia. Mas, no ano seguinte, deu a resposta e, contra o mesmo adversário, voltou a ser campeã. Busca a nona taça.

É justamente o catarinense Concórdia, que eliminou o Vasco/FAB, novamente o adversário da Metodista/São Bernardo na final da Liga Nacional feminina. O terceiro lugar será disputado pelo time carioca e pelo São José no Rio de Janeiro.

Trata-se da quarta decisão consecutiva da competição entre os dois times: a equipe paulista levou a melhor em 2012 e 2014; a catarinense a superou em 2013. Entrada gratuita.

Nesta edição da Liga Nacional, as equipes se enfrentaram em duas oportunidades, com vantagem para o time paulista, que conseguiu um empate na região sul do país e venceu as catarinenses em casa. E, por causa disso, a armadora esquerda e capitã da UnC/Concórdia (SC), Amanda Andrade, jogou a responsabilidade para as adversárias. “A Metodista é a equipe a ser batida, mas acredito que temos que usar isso para nos motivar ainda mais. Elas têm a vantagem de decidir o campeonato em casa e sabemos que a defesa delas funciona muito bem lá no Baetão”, afirmou Amanda, campeã mundial com a seleção feminina em 2013 e convocada para defender o título na Dinamarca, em dezembro deste ano, com a companheira de equipe Larissa Araújo.

Outra atleta que vai representar o Brasil no próximo mês é a ponta direita da Metodista/São Bernardo (SP) Célia Costa. A experiente jogadora de 35 anos, que esteve nos oito títulos de Liga Nacional conquistados pelo clube paulista, pregou respeito às adversárias. “A equipe do Concórdia é muito boa. O time tem as mesmas jogadoras que disputaram as três finais passadas contra nós. Esse entrosamento é um ponto positivo a favor delas”, disse.

“Se elas têm o melhor ataque, nós temos a melhor defesa, que é muito forte e agressiva. Estaremos alerta a todo instante com as atletas que podem definir. Sabemos do potencial ofensivo delas. Jogar contra o melhor ataque será uma motivação a mais para a nossa defesa entrar mais ligada e preparada”, afirmou Célia.