Molico/Osasco x Rexona-Ades
Depois do maior clássico paulista, o Molico/Osasco encara o maior nacional. Enfrenta o Rexona-Ades em 10 de março, despedindo-se do José Liberatti na primeira fase desta Superliga feminina. Ainda visitará o São José dos Campos em 13 de março.
No dia 8 de fevereiro de 2015 a equipe carioca bateu a osasquense por 3 sets a 1, de virada, em pleno José Liberatti, e conquistou o título Sul-Americano.
- Saiba como foi a decisão do Sul-Americano:
Rio consegue tirar força da fiel torcida do Osasco na final
No primeiro set, porém, parecia que quem faria barulho realmente seria a torcida do Molico. O placar de 25 a 15 a favor das osasquenses animou os espectadores locais. O bloqueio da equipe paulista sobressaía. Aí começou uma mudança de postura do Rexona. “Partimos para o embate de forças no primeiro set, o que estava totalmente contrário à estratégia que havíamos traçado antes do jogo. Retomamos um plano de ação a partir do segundo set. Coloquei a Andréia, que não é tão potente quanto a Bruna. Trabalhamos mais a bola, e nossas centrais puderam ‘retornar’ ao jogo. Taticamente o time sabe jogar, e passamos controlar as principais armas de Osasco. No primeiro set fomos afoitos demais e pouco lúcidos”, afirmou Bernardinho após a conquista do título sul-americano.
Em Superligas, os times duelaram em nove decisões, e o Rio levou a melhor em seis delas sobre o Osasco. No primeiro turno da temporada 2014/2015, o Rexona derrotou o Molico por 3 sets a 0. Naquela ocasião, a levantadora Dani Lins estava lesionada, e Diana jogou no lugar da titular da seleção brasileira. A cubana Carcaces, do Osasco, também não pôde enfrentar o Rexona no turno inicial. Mas, na final do Sul-Americano, os times estavam completos.
Momentos distintos
Enquanto o Rexona-Ades está invicto na Superliga feminina 2014/2015 e já garantiu a liderança da primeira etapa, o Molico/Osasco passa por uma fase turbulenta. Foi derrotado na rodada anterior pelo Sesi-SP por 3 sets a 1, o que representou o sexto revés consecutivo no maior clássico paulista. E ainda não garantiu a terceira posição, porque está quatro pontos à frente do Minas a duas rodadas do fim. Mas o jogo contra o lanterna São José não impõe medo às osasquenses.
“Ganhamos bem no 1º turno, mas, com certeza, agora será outra história. Elas estão com o time completo e vão estar em casa, contando com o apoio da torcida. É sempre um clássico e, mesmo com o primeiro lugar garantido, queremos muito essa vitória. Estamos na reta final da fase classificatória, e esse jogo vai ser muito importante para chegarmos bem ao playoff. Fizemos uma boa partida contra o Praia Clube na rodada passada e nós esperamos crescer ainda mais no jogo desta terça-feira”, disse Gabi, ponteira do Rexona.
A levantadora osasquense Dani Lins ressalta a importância do jogo para seu time e para os espectadores: “É uma rivalidade parecida com a entre Brasil e Argentina. Especificamente nesta Superliga, é uma partida importante para o nosso crescimento e a nossa autoestima. Temos de atuar bem para adquirir ritmo, terminar bem o returno e iniciar os playoffs com moral. É sempre bom jogar contra o Rexona porque é um espetáculo e o público vai ao ginásio não só pelo jogo, mas também para ver de perto jogadoras importantes como Fofão e Fabi”.
Se a primeira fase terminar assim, o Molico vai enfrentar o Pinheiros, que já possui título nacional neste ano, o da Copa Banco do Brasil, nas quartas de final. Rexona pegará São Cristóvão Saúde/São Caetano ou Brasília.
Detalhes do evento
Evento: Molico/Osasco x Rexona-Ades
Competição: Superliga feminina
Modalidade: vôlei
Data: 10/03/2015 às 21h00 (terça-feira)
Local: Ginásio José Liberatti
Endereço: Praça Lucas Pavão, s/n; Bonfim
Localidade: Osasco-SP
CEP: 06216-122
Evento para: assistir no local
Valor(es): gratuito
Mais informações: http://superliga.cbv.com.br/index.php/2014-10-24-18-24-03/tabelas-e-resultados