Ricciardo compara Interlagos a estádio e explica admiração por Ayrton Senna
O australiano Daniel Ricciardo é um dos pilotos estrangeiros da nova geração mais admirados pelos brasileiros. Está em São Paulo, onde neste domingo, 9 de novembro, disputa o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, e, durante uma entrevista coletiva promovida pela Casio, retribuiu um pouco dessa admiração. Aceitou o desafio e até fez embaixadinhas no palco.
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O piloto da Red Bull, o único que não guia um carro da equipe Mercedes com vitórias nesta temporada, disse ter jantado em uma das unidades paulistanas de uma conhecida rede de churrascarias: “Antes do evento [na quarta-feira] é quando podemos ver um pouco da cidade e sair para jantar. Eu jantei na noite passada com Sebastian e toda a equipe no famoso Fogo de Chão – acho que é assim que se pronuncia. Foi divertido. A cozinha brasileira é agradável”.
O sorridente Ricciardo afirmou se sentir diante de arquibancadas de um estádio de futebol quando, em carro aberto, desfila por Interlagos na manhã de domingo. “Adoro o Brasil”, declarou. “Gosto da atmosfera, da paixão. É um país apaixonado por esportes. No domingo do GP, no desfile de pilotos, nós damos uma volta pela pista e acenamos para os fãs. É como se estivéssemos em um estádio de futebol.”
O companheiro do tetracampeão Sebastian Vettel, alemão que vai sair da Red Bull em 2015, é fã de Ayrton Senna e argumentou desta forma por que admirava o brasileiro tricampeão: “Foi enorme a influência dele [sobre mim]. Eu realmente valorizo como ele conseguia ser implacável nas pistas e, fora delas, humilde, o herói das pessoas; ele era amado por muita gente. Sempre gostei de como ele equilibrava esses dois lados”. Ricciardo nem sequer tinha completado cinco anos de idade quando Senna morreu.
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Ricciardo tentará obter neste domingo sua quarta vitória em 2014 e na Fórmula 1, mas terá de contar com infelicidades da equipe mais forte desta temporada, a Mercedes, para triunfar em Interlagos.