Maioria dos corredores do Desafio da Ponte obteve 2 medalhas; saiba por quê

Andrei com duas medalhas do Desafio da Ponte (Esportividade)
A maior parte dos participantes dos mais de 4,4 mil participantes do Desafio da Ponte de 2025, corrida intermunicipal cujo trecho maior e mais esperado foi o da ponte Rio-Niterói, com mais de 13 km de extensão, levou para casa uma segunda medalha. Na verdade, uma minimedalha, que pode ser usada como chaveiro, conquistada graças a uma boa ação feita: não deixar cair ou recolher três ou mais saquinhos de água (usados na hidratação) sobre a ponte.
Assista ao vídeo curto do Desafio da Ponte-2025:
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Spiridon e Dream Factory, empresas organizadoras do evento (bem como da Maratona do Rio), introduziram a premiação especial para minimizar o risco de plástico poluir o meio ambiente. Outra ação de mitigação foi o “plantão” de barcos sob a ponte Rio-Niterói para, eventualmente, efetuar o recolhimento de lixo oriundo da prova de 21,097 km, que voltou ao calendário esportivo depois de mais de 12 anos de ausência.

Ação ecologicamente correta no Desafio da Ponte de 2025 (Esportividade)
E a ideia funcionou. Na quarta-feira pós-corrida, 6 de agosto de 2025, os organizadores anunciaram: “Graças a você que contribuiu para o Corre + Limpo, conseguimos retirar 131,5 kg de lixo da baía de Guanabara. Isso só foi possível porque os barcos do Desafio da Ponte ficaram vazios de lixo do evento! Sem lixo do evento, os parceiros Limpeza de Praias puderam retirar 24 sacos de lixo da baía. Mais de 90% dos nossos atletas deram um show de consciência ambiental trazendo o seu lixo para reciclagem e foram premiados com uma minimedalha! Parabéns especial para nossa produtora Iris Pessoa, que tornou essa ação possível”.

Estande da Raia no sábado de entrega de kits do Desafio da Ponte (Esportividade)
Ainda no domingo, 3 de agosto de 2025, a Raia, apoiadora da prova, ofereceu gravação gratuita do tempo na grande medalha aos corredores. Não foi o primeiro serviço gratuito prestado por ela no evento: durante a entrega de kits, já havia levado o Espaço Mais Saúde para a “arena”, na praça Mauá, a poucos metros do Museu do Amanhã, com bioimpedância e aferição de pressão gratuitas e “jogo do labirinto” — com possibilidade de ganhar produtos de Needs, Mais Mu, Artromobil e Carmed.

Desafio da Ponte (Pedro Macedo/Divulgação)
No domingo (3), a maioria dos atletas optou pelas barcas, com pulseira fornecida pela organização, e embarcou na praça XV de Novembro em direção a Niterói. Lá, em ondas (não as do mar, obviamente), largaram, e a tão esperada ponte não demorou a chegar. Duas faixas ficaram liberadas para os corredores; a terceira funcionou como pista de serviço; a quarta e última ficou aberta para veículos. A primeira parte da prova na Rio-Niterói (neste caso, Niterói-Rio) foi marcada pela subida, existente em razão da passagem de navios.

Desafio da Ponte: vista carioca privilegiada (Esportividade)
Quando, enfim, encontraram a descida, os corredores tiveram mais energia para contemplar a bela paisagem da baía de Guanabara. Depois de mais de 15 km percorridos, chegaram à avenida Rodrigues Alves, onde tiveram pela frente um grande zigue-zague, que só terminou a cerca de um quilômetro do fim da meia maratona. E, já na “arena”, os medalhistas curtiram juntos o show do Barão Vermelho, repleto de clássicos. O Desafio da Ponte voltou! E tomara que tenha retornado para ficar.
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