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Tênis de corrida 25/06/2025

adidas Adizero Adios Pro 4 foi tão bom nos 10 km quanto na Maratona do Rio

Por Andrei Spinassé, editor do Esportividade

adidas Adizero Adios Pro 4 (Vagner Antônio Silva/Fotop)

A adidas é a marca de tênis que mais usei ao longo de mais de 12 anos de “carreira” de corredor amador. Também é a com o maior número de maratonas calçando-me: seis das 13 provas de 42,195 km de que já participei. Duas delas, as duas primeiras, foram com Ultraboost; as três seguintes, com Adizero Prime X; a mais recente, a grandiosa Maratona do Rio de 2025, com adidas Adizero Adios Pro 4. E qual minha opinião sobre a nova versão do supetênis mais famoso da marca alemã? E como se saiu na corrida carioca?

Meu primeiro contato com o adizero Adizero Adios Pro 4 foi já na tentativa de bater meu RP (recorde pessoal) dos 10 km. Tendo recebido meu exemplar – da coleção especialmente criada para a Maratona do Rio – na semana da 10k SP Challenge, organizada pela Iguana Sports na marginal Pinheiros, optei por ele. Isto é, comecei a usá-lo já no pace de quatro, a pouco menos de 15 km/h. De imediato, percebi que o alto nível de amortecimento, especialmente na parte traseira, não compromete a velocidade, uma rara combinação. O resultado? RP obtido: 41min16s.

Andrei corre com adidas Adizero Adios Pro 4 na Maratona do Rio de 2025 (Vagner Antônio Silva/Fotop)

O segundo desafio foi a Maratona do Rio, patrocinada pela adidas. Será que, correndo cerca de um minuto por quilômetro mais lento, o Adios Pro 4 comporta-se de forma diferente? Não foi o que senti. Na verdade, não o senti. Adaptei-me tão bem a ele que até me esqueci dele – são cerca de 200 gramas no tamanho 40 (recomenda-se a escolha de um número maior que o seu habitual). Mas, é claro, ele estava lá.

Diferentemente do instável (porém rápido) Adizero Prime X, que não se saía tão bem em curvas, o Adios Pro 4 me deu estabilidade suficiente na parte mais sinuosa do percurso, na região central carioca. Embora eu não tenha tido problemas quanto a isso, o supertênis pode causar estranhamento a outras pessoas que pisam com o calcanhar (assim como eu). Nem mesmo quando a prova ficou mais dura para mim, após o km 39, o Adios Pro 4 decepcionou-me.

Andrei, participante da Maratona do Rio de 2025 (Harysson Silvano/Fotop)

A marca alemã diz que o sistema EnergyRods 2.0, com hastes com infusão de carbono em vez de placa de carbono contínua, proporciona “uma transição perfeita do calcanhar à ponta do pé, para uma passada mais ágil e eficiente”. Mesmo com tanto amortecimento na seção traseira, não senti falta de fluidez, o que se deve a essa tecnologia.

Andrei Spinassé a poucos metros da chegada da Maratona do Rio de 2025 (Alberto Gonzaga/Fotop)

No último quilômetro, ainda consegui voltar a acelerar, em um sprint, e fechei minha participação na Maratona do Rio (42,195 km) em 3h36min17s, meu terceiro melhor tempo. Também importante: minhas pernas, nos dias seguintes, ficaram bem, obrigado, sinal de que o Adios Pro 4 ajudou a preservá-las.

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