Hoka Speed Run proporciona correr na marginal Pinheiros ‘de ponta a ponta’
Fotos ao fim da Hoka Speed Run (Filipe Sansone)
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Correr na pista expressa da marginal do rio Pinheiros (zonas oeste e sul de São Paulo), em um único sentido, por 16 quilômetros do total de 22,5 quilômetros de extensão. Esse foi um dos maiores diferenciais para os corredores que completaram os 30 km da Hoka Speed Run de 2024, realizada na manhã deste domingo, 7 de julho de 2024, em relação a outras provas disputadas no mesmo local.
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Ao contrário da maior parte das corridas que ocorrem na marginal Pinheiros, os 30 km da Hoka Speed Run não se limitaram ao já tradicional trajeto – aquele que vai até a região da estação Pinheiros da Linha 4-Amarela. Desta vez, os corredores largaram em frente ao parque do Povo, seguiram, sentido Castello Branco, até a altura da ponte do Jaguaré, onde fizeram o retorno, e foram às cercanias da ponte Transamérica. Foi ainda necessário fazer mais um retorno para seguir até a ponte estaiada, encarando íngremes subidas dela, para, então, completar os 2 quilômetros restantes dos 30 km do trajeto.
Além dos 30 km, o evento organizado pela Beta Sports contou com distâncias de 15 km e 7,5 km. Enquanto os corredores que se inscreveram na distância mais longa largaram às 5h30, os atletas amadores dos 7,5 km e 15 km iniciaram o percurso às 7h.
Assim, com o início da prova mais longa 1h30 mais cedo que as demais, houve uma largada mais fluida para os atletas amadores que percorreriam os 30 km. Divididos em baias de largada separadas por ritmo, os atletas não encontraram dificuldade para manter o pace ao longo do percurso.
A reportagem do Esportividade largou na baia dos corredores de pace médio de 5min30s por km e conseguiu mantê-lo durante toda a prova, inclusive no início. A impressão é que a distância mais longa reunia corredores mais experientes, que sabiam que ritmo pretendiam manter; dessa forma, não houve casos de atletas amadores que corriam de forma mais lenta nos pelotões dianteiros, forçando atletas mais velozes a diminuir o rimo. Ao menos na distância de 30 km, a grande maioria dos atletas que se propôs a largar nas baias de pace mais baixo conseguiu manter o ritmo proposto, e ficou mais fácil àqueles que queriam acelerar ultrapassar os demais para chegar ao pelotão mais rápido.
Tenda da Dobro na “arena” da Hoka Speed Run (Filipe Sansone)
As condições meteorológicas também estavam favoráveis aos corredores: a previsão para as 5h30 – horário de largada dos 30 km – era de 14ºC, porém a largada ocorreu com 17ºC, bastante confortável para quem está acostumado a correr na cidade de São Paulo, e a temperatura oscilou pouco, chegando a 21ºC no momento em que o Esportividade concluiu a prova, por volta das 8h15. Havia pontos de hidratação a cada 3 quilômetros – além de um special point com isotônico no km 14 e outro com géis de carboidrato da Dobro no km 20.
Massagem pós-Hoka Speed Run de 2024 (Filipe Sansone)
Ao completarem a prova e ganharem a desejada medalha, os corredores tinham à disposição um serviço de gravação de medalha, uma tenda de massagem e ativações de marcas parcerias, como distribuição de gel de carboidrato (Dobro), no parque do Povo.
“Arena” da Hoka Speed Run no parque do Povo (Filipe Sansone)
Ao fim da corrida, ficou a sensação de que provas com distâncias mais longas, como os 30 km da Hoka Speed Run, são uma tendência que se consolida na cidade de São Paulo, seja para corredores que estão em busca de distâncias mais longas, seja para atletas amadores fundistas que desejam fazer um “longão de luxo” no ciclo de preparação para uma maratona.
Essa tendência só confirma a tese de que o mundo das corridas de rua na cidade de São Paulo está cada vez mais badalado no cenário pós-pandemia, com eventos oferecendo um amplo leque de distâncias aos corredores.