Brasil Open de tênis: confira o que deve melhorar no torneio deste ano
No próximo sábado, 22 de fevereiro, começa o 14º Brasil Open no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Com ingressos já à venda para a chave principal, que se inicia na segunda-feira, dia 24, a nova edição promete evoluções em comparação com a do ano passado. E o preparo não se restringiu apenas ao trabalho árduo dos atletas ao longo deste último ano.
Após as reclamações dos tenistas na edição 2013, a organização do Brasil Open de 2014 diz ter corrigido as falhas. Torção de tornozelo, saibro com buracos e bola de tênis descontrolada não deverão estar no Complexo Desportivo Vaz Guimarães desta vez. Acompanhe abaixo as mudanças e melhorias esperadas para 2014.
Erros x acertos
Quadra
Em 2013, houve pouco tempo para a montagem das quadras; para piorar, chovia muito durante os trabalhos e existiam goteiras no ginásio Mauro Pinheiro, onde ficavam duas delas.
Ricardo Marzola, proprietário da Brascourt, empresa responsável pelas quadras de 2013, disse à reportagem do Esportividade que sua empresa não mais participa de grandes eventos, pois, segundo ele, com tantos jogadores participantes, basta um fazer algum comentário para o assunto ganhar grande repercussão.
O empresário explicou que o que muda a qualidade de uma quadra de saibro é a quantidade de pó de telha sobre ela. Se houver muito, mais lenta ela ficará e mais tenderá a desviar a bola.
Em 2014, optou-se pelo desuso do Mauro Pinheiro. Um miniginásio, então, foi erguido e poderá receber 700 pessoas. Para a construção das quadras neste ano, foram utilizados 24 caminhões com saibro de 12 metros cúbicos cada um.
Temperatura
Depois de muito calor na edição passada do torneio, tanto o ginásio do Ibirapuera como o novo miniginásio ganharam um sistema de climatização, que promete reduzir a temperatura em pelo menos 5ºC.
Bolinha
Em complemento, as bolas de tênis da marca Wilson Australian Open foram escolhidas num acordo com a ATP. No ano passado, as bolinhas chegaram a ser comparadas a “um coco” pelo tenista Gastão Elias por perderem rapidamente seus pelos e, além disso, terem como inimiga a altitude. Sem aderência suficiente, elas não obedeciam aos movimentos.
A bola de tênis escolhida para este ano é mais felpuda e, portanto, um pouco mais aderente. Dessa forma, não deve fugir do controle dos tenistas, além de respeitar um pouco mais os efeitos desejados.
Esta edição receberá tenistas de vários países, mas nenhum integrante do grupo dos dez mais bem colocados no ranking da ATP. Nomes como Tommy Haas, Nicolás Almagro, Marcel Granoller, Juan Mónaco, Robin Haase, Thomaz Bellucci e Guilherme Clezar deverão disputar partidas somente entre competidores e não mais com buracos ou bolinhas teimosas.
Assentos
Os organizadores numeraram os ingressos deste Brasil Open, uma vez que, em 2013, espectadores sentaram nas escadas do ginásio do Ibirapuera. No entanto, na página do Facebook do evento existem reclamações de que não foi possível escolher previamente o exato lugar onde ficar.