Brasil Open-2014 promove mudanças para corrigir falhas vistas em 2013
Depois de uma edição de 2013 muito criticada, os organizadores do Brasil Open anunciaram nesta sexta-feira, 7 de fevereiro, melhorias para o torneio deste ano, que acontecerá de 22 de fevereiro a 2 de março. A climatização e o desuso do ginásio Mauro Pinheiro são as principais novidades.
Para o lugar do Mauro Pinheiro, será construído um miniginásio coberto, climatizado e com capacidade para 700 pessoas no Complexo Desportivo Constâncio Vaz Guimarães, em São Paulo. O ginásio principal, Geraldo José de Almeida, popularmente conhecido como do Ibirapuera, também ganhará climatização: o novo sistema deverá diminuir a sensação térmica, em relação à área externa, em até 5ºC, de acordo com os organizadores.
Os ingressos, que estão à venda, são numerados. Outras duas lanchonetes serão montadas na área externa do ginásio.
“A construção das duas quadras será acompanhada meticulosamente pela organização do torneio”, diz um comunicado enviado à imprensa. Ao todo serão utlizados 24 caminhões de saibro, de 12 metros cúbicos cada um. As bolas que serão usadas, Wilson Australian Open, foram selecionadas em comum acordo com a ATP. Paulo Pereira, que trabalhou por 32 anos na ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), assumiu o cargo de diretor executivo do Brasil Open.
Em 2013, houve duras críticas ao torneio. Os jogadores reclamaram das quadras, especialmente da segunda do Mauro Pinheiro, com irregularidades no saibro, e das bolas. O público sentiu muito calor, e puderam ser vistas pessoas sentadas fora dos assentos, nas escadas do ginásio do Ibirapuera.
Thomaz Bellucci recebeu wild card e participará do torneio. O alemão Tommy Haas, os espanhóis Nicolás Almagro e Marcel Granollers, o argentino Juan Mónaco e o holandês Robin Haase são os mais bem colocados no ranking confirmados.
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