GP do Brasil divulga números de 2013 e redução de sanitários químicos
A empresa organizadora do GP do Brasil de Fórmula 1, a Interpro – InternationalPromotions –, divulgou números da edição deste ano, a ser realizada de sexta-feira, 22 de novembro, a domingo, 24, encerrando esta temporada da principal categoria automobilística mundial.
Os organizadores dizem que houve uma redução do número de sanitários químicos, que anualmente geram reclamações dos espectadores, e que nos próximos anos esse tipo de banheiro será extinto do evento.
Preparação
Setenta e seis garis varrem diariamente o asfalto e os 400 mil metros quadrados de área gramada. A pista passou por diversas lavagens durante as últimas semanas. Os caminhões já percorreram cerca de 2.500 km, lavando com água reutilizada e varrendo o asfalto. Um dos caminhões possui um eletroímã para capturar pequenas peças de metal.
A montagem das arquibancadas tubulares envolve 8 mil toneladas de aço galvanizado. O teste de resistência exige que elas suportem 500 kg por metro quadrado.
Durante o evento
A utilização de energia elétrica corresponde à de uma cidade de 50 mil habitantes. São 30 mil KVA (30 mega) que vêm dos 70 geradores instalados e mais 4 mil KVA (4 mega) da Eletropaulo.
A iluminação noturna do autódromo é alimentada, agora, por 14 torres móveis com 4 mil watts de luz cada uma. As torres trabalham com um gerador próprio. São usados mais de 100 km de cabos de áudio, vídeo e rede.
Houve uma redução de banheiros químicos: em 2009 eram 850; hoje são 150. Os demais foram substituídos por contêineres que utilizam apenas água, graças a uma nova rede de esgotos em Interlagos. Em breve, segundo o engenheiro Pedro Luis Nascimento, da Interpro, não haverá mais a necessidade de uso de sanitários químicos em Interlagos.
Pós-evento
Em 2012 foram 60 toneladas que a Coopercaps, da Capela do Socorro, extraiu do lixo. A maior parte, 40%, de alumínio seguido por plástico, 20%, e depois vidro, papel e outros materiais.
“Os 73.887 itens [usados no evento] correspondem a 1500 viagens de caminhão. Isso dá uma noção precisa do volume de trabalho para fazer a corrida”, disse o engenheiro Pedro Luis Nascimento.