Você corre na rua com aplicativo ligado? Por ‘garantia’, corra metros a mais
Faz bastante tempo – mais de 15 meses – que, devido à falta de provas ocasionada pela pandemia de covid-19, a maioria dos atletas amadores não corre em percursos aferidos por entidades de atletismo. A alternativa deles é registrar o próprio tempo e a própria distância por meio de aplicativos ou relógios com GPS (sistema de posicionamento global). Essa marcação, apesar de dar ao esportista uma bela noção de desempenho, não é exata. Especialmente em vias públicas, na maior parte das vezes a distância marcada é um pouco maior que a verdadeira.
Essa discrepância é oriunda das minicurvas que são registradas pelos dispositivos móveis mesmo quando o corredor não as fez na vida real. Um zoom no mapa da atividade é o suficiente para notá-las.
No domingo passado, 27 de junho de 2021, a reportagem do Esportividade percorreu a avenida Brigadeiro Luís Antônio desde a rua Maria Paula até o monumento às Bandeiras, no Ibirapuera, trecho que, segundo o Google Maps, é de 3,80 km. Já o aplicativo usado marcou 3,85 km, isto é, 50 metros a mais.
Isso quer dizer que, se fosse mantida essa média de metragem extra contabilizada, para completar a distância da meia maratona (21,097 km), seria necessário correr pouco mais de 250 metros além do que o “app” indicaria.
Por esse motivo, é válido correr um pouco a mais do que a distância que seu aplicativo mostra a fim de “compensar” esse ganho irreal de metros.
Em algumas situações, acontece o inverso, e é registrada distância inferior à realmente completada. É recomendável, portanto, analisar o mapa de seu treino no aplicativo para entender se a imprecisão é para mais ou para menos.
Será que isso ocorre também no ciclismo?