São Paulo - região metropolitana
Corrida de rua 07/09/2020

Crianças correm dentro de shopping em outubro e podem voltar a ser o que são

Por Esportividade

Criança corre em shopping center (ilustração por SportsFuse/Tietê Plaza Shopping)

Crianças, que nunca ficaram tanto em casa como estão agora devido ao fato de escolas estarem fechadas desde março de 2020, o que lhes causa uma série de problemas, terão a oportunidade de correr e se sentir mais livres já no mês de outubro. Em parceria com o Tietê Plaza Shopping, na zona norte de São Paulo, a SportsFuse oferecerá um percurso dentro do centro comercial, de 1º a 9 de outubro, para que crianças de 2 a 10 anos possam percorrer cerca de 70 metros e receber um kit com camiseta, número de peito e medalha.

Segundo a empresa organizadora, a atividade não gerará aglomeração, uma vez que os pais ou os responsáveis escolherão o dia e o horário de participação da criança, que, no máximo, correrá ao lado de outra na Kids Run Indoor Tietê Plaza Shopping.

As inscrições (clique aqui) custam R$ 50 por participante, e existe ainda a cobrança de R$ 5 de taxa de serviço do site Ticket Agora.

Trata-se de uma forma de as crianças de 2 a 10 anos voltarem a ser o que são, pois 88% dos pediatras dizem que elas apresentaram alterações de comportamento durante a pandemia de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Esses dados são da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Federação das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Segundo 75% dos médicos que participaram da pesquisa das entidades, as queixas mais frequentes são as de oscilações de humor. Em seguida vêm as de ansiedade, irritabilidade, depressão, agitação, insônia, tristeza, agressividade e aumento de apetite.

A presidente da SBP, doutora Luciana Rodrigues Silva, disse que o fato de as crianças estarem mais tempo em frente às telas de celulares, tablets e computadores também contribui para o aumento da obesidade infantil.

O levantamento, realizado por meio de questionário online entre 20 de julho e 16 de agosto, ouviu 1.525 profissionais, sendo 951 deles pediatras e 574 ginecologistas e obstetras de várias partes do Brasil.

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